A igreja deve disciplinar os seus membros?
Por: Antônio Carlos Costa
PERGUNTE AO PASTOR:
A respeito da disciplina na Igreja, tem-se visto que, algumas vezes, ela parece que mais esmaga do que traz cura para as pessoas envolvidas. Não sei se é o modo tal como é feita ou se é a falta de arrependimento dos envolvidos. O que dizer a respeito?
A igreja deve saber disciplinar seus membros. Não é característica do amor verdadeiro, ver alguém tomando um caminho de morte, e permanecer calado. Isso não é graça, é falta de responsabilidade e conhecimento dos efeitos desastrosos do pecado para a vida humana.
O exercício da disciplina eclesiática é uma expressão de coerência moral e intelectual. Como pode a igreja, permitir que permaneçam impunes no seu seio, aqueles que levam o nome de Cristo e vivem ao mesmo tempo vida contrária a que o evangelho prescreve para os discípulos do Senhor Jesus? A igreja deve, portanto, disciplinar seus membros por amor a eles e por amor ao nome de Deus.
Contudo, a igreja deve ser sábia na administração de dever tão difícil de ser desempenhado pelo homem.
Todos somos propensos a carregar na dose, conforme se costuma dizer. Matamos mosquito com tiro de canhão. Acabamos esmagando a cana quebrada e apagando a torcida que fumega, ou seja, fazendo o oposto do que Cristo faz.
Os seres humanos, em geral, são bastante refratários à repreensão. Admoestar, requer muita habilidade por parte de quem o faz. Como disse Cristo: vai tirar o cisco do olho do seu irmão? cuide antes da trave que está no seu. Mexer com olhos requer grande sensibilidade, o que impõe a necessidade, para quem quer tocar em orgão tão sensível, de estar também enxergando bem.
Resumindo, é tarefa da igreja disciplinar. Cabe à comunidade da fé, entretanto, saber quem o fará (enxergar bem), qual o objetivo (restaurar a vista) e em que espírito (agir com tato). Evitando dois erros opostos, conforme você mesmo ressaltou: consolar quem precisa ser confrontado e confrontar quem precisa ser consolado.
O exercício da disciplina eclesiática é uma expressão de coerência moral e intelectual. Como pode a igreja, permitir que permaneçam impunes no seu seio, aqueles que levam o nome de Cristo e vivem ao mesmo tempo vida contrária a que o evangelho prescreve para os discípulos do Senhor Jesus? A igreja deve, portanto, disciplinar seus membros por amor a eles e por amor ao nome de Deus.
Contudo, a igreja deve ser sábia na administração de dever tão difícil de ser desempenhado pelo homem.
Todos somos propensos a carregar na dose, conforme se costuma dizer. Matamos mosquito com tiro de canhão. Acabamos esmagando a cana quebrada e apagando a torcida que fumega, ou seja, fazendo o oposto do que Cristo faz.
Os seres humanos, em geral, são bastante refratários à repreensão. Admoestar, requer muita habilidade por parte de quem o faz. Como disse Cristo: vai tirar o cisco do olho do seu irmão? cuide antes da trave que está no seu. Mexer com olhos requer grande sensibilidade, o que impõe a necessidade, para quem quer tocar em orgão tão sensível, de estar também enxergando bem.
Resumindo, é tarefa da igreja disciplinar. Cabe à comunidade da fé, entretanto, saber quem o fará (enxergar bem), qual o objetivo (restaurar a vista) e em que espírito (agir com tato). Evitando dois erros opostos, conforme você mesmo ressaltou: consolar quem precisa ser confrontado e confrontar quem precisa ser consolado.
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PS.: Antes que alguem pense algo, gostaria de dizer que não fui disciplinado (rs. rs.) apenas achei que tratei pouco sobre este assunto aqui no Ministrando o Louvor.
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